Tendo em conta a evolução da situação pandémica no país que segundo o Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, é positiva, o governo declarou hoje 28 de outubro, numa comunicação à nação que o país passa de situação de contingência para situação de alerta.
Com esta saída da situação de contingência para a situação de alerta, o Primeiro-ministro anunciou o alívio de algumas medidas nomeadamente deixa de ser obrigatória a utilização de máscara na via pública em todo o país. Mas continua a ser recomendável o uso de máscara perante qualquer situação de aglomeração de pessoas.
Entretanto mantem-se a obrigatoriedade de utilização de máscara facial em espaços fechados de atendimento ao público.
Outras medidas anunciadas é que tendo em conta a situação epidemiológica, o nível de vacinação e a saída da situação de contingência para a situação de alerta permitem: (1) o funcionamento de estabelecimentos com atividade de dança e; (2) e o levantamento de limitação de lotação em eventos culturais, desportivos, artísticos, recreativos e de lazer, realizados em recintos e espaços com controlo de entradas.
“O funcionamento das boîtes, discotecas, pub dancing e clubes é permitido até às 04h00. Só podem operar os estabelecimentos licenciados que cumpram as normas sanitárias e exijam a apresentação, pelos clientes, trabalhadores e prestadores de serviço, de certificado COVID de vacinação válido, com o esquema vacinal completo (duas doses).”
Segundo avançou ainda os eventos culturais, desportivos, artísticos, recreativos e de lazer, realizados em recintos e espaços com controlo de entradas deixam de ter limites de lotação por motivos sanitários. O acesso pelo público a esses eventos é condicionado à apresentação de Certificado COVID válido de vacinação, com o esquema vacinal completo (duas doses).
Também a realização de eventos artísticos, culturais, recreativos e de lazer, designadamente festivais, festas de romaria e similares, está condicionada à autorização prévia pelas autoridades sanitárias competentes e só serão autorizadas se for possível proceder a verificação de certificado de vacinação e assim não constituírem um risco sanitário no contexto da pandemia ainda vigente.
De entre as medidas anunciadas, no que tange ao acesso a ginásios e academias continua a depender da apresentação, pelos clientes, de Certificado COVID válido de vacinação.
Para os estabelecimentos turísticos e de alojamento local continua a ser exigida a apresentação, pelos hóspedes e clientes, de Certificado COVID válido de vacinação.
O Primeiro-ministro que iniciou a sua intervenção afirmando que Cabo Verde já atingiu 80% da população com idade maior ou igual a 18 anos com a primeira dose, disse que o país já alcançou importantes metas ao nível dos principais indicadores internacionalmente definidos no seguimento desta pandemia.
“Atingimos 80% da população com idade igual ou superior a 18 anos, vacinada com pelo menos uma dose. 56,5% da população elegível está com vacinação completa de duas doses.
O país já alcançou importantes metas ao nível dos principais indicadores internacionalmente definidos: (1) significativa redução da taxa de incidência acumulada; (2) taxa de positividade inferior a 4% e; (3) taxa de transmissibilidade (RT) de 0,76 reforçou”.
Entretanto apesar de considerar que há uma tendência de estabilização da pandemia da COVID-19 em Cabo Verde, Ulisses Coreia e Silva, disse que o “coronavírus não desapareceu”, por isso o alívio das restrições ainda vigentes exige a manutenção de medidas de prevenção e contenção, nomeadamente o uso de máscaras e a higienização das mãos por parte dos cidadãos.
“É preciso continuar o esforço de vacinação quer nas primeiras, quer nas segundas doses. Reforço de ação vai ser dirigido aos municípios de Santa Catarina, Tarrafal e São Salvador do Mundo, que registam uma taxa de vacinação ainda inferior aos 70%” assegurou.
O Primeiro-ministro disse que o país começou a recuperação e existem bons sinais com hotéis a reabrirem e navios cruzeiros a regressar, no entanto apelou a que cada cidadão seja responsável em fazer a sua parte que é proteger-se, proteger os outros e se vacinar.
“Vacina é nôs força”.
“Vacinas Salvam Vidas”