O Diretor do Serviço de Controlo e Prevenção de Doenças Prioritárias da DNS, Jorge Noel Barreto apresentou as seguintes informações hoje:
Amostras analisadas: 321 todas para fins de diagnóstico.
Casos positivos: 40 sendo 17 na Praia, 16 no Sal 7 em Santa Cruz.
Casos suspeitos: 6 sendo 3 em Santa Cruz, 2 no Sal e 1 no Tarrafal.
Pessoas internados: 391 sendo 289 na Praia, 7 em São Vicente, 39 na ilha do Sal, 49 em Santa Cruz, 1 na Boa Vista, 2 em Santa Catarina e 1 em Tarrafal e 3 em Ribeira Grande de Santo Antão.
Pessoas em quarentena: 1586 sendo a maioria das pessoas em quarentena então nos concelhos da Praia com 470, em Santa Cruz 393, em São Vicente 330, na ilha do Sal 285, em São Nicolau 84, Santa Catarina 6, Maio 44, Porto Novo 20, Ribeira Grande de Santo Antão 12, Tarrafal 1 e São Domingos 1 São Filipe 10 e Mosteiros 3.
Recuperados: 298 sendo na Praia 238, Boa Vista 53 São Vicente 3, São Domingos 1, Tarrafal 1 e Santa Cruz 2 e São Vicente 3.
Casos ativos: 391 correspondendo a 56% do total de casos já identificados.
Numero de concelhos com casos positivos: 9 sendo Praia, Santa Cruz, Tarrafal de Santiago Santa Catarina de Santiago, Sal, Boa Vista, São Domingos, São Vicente e Ribeira Grande de Santo Antão.
Resumidamente até este momento Cabo Verde já registou 697 casos de infeção pelo novo coronavírus sendo a praia contribuindo com 75% dos casos já notificados.
A taxa de letalidade global está em 0,86% e a taxa de recuperados representa 42,7%.
Cerca de 78% dos diagnósticos estão ligados os casos assintomáticos e 22% a casos suspeitos.
Instado a falar sobre um eventual caso de infeção de um funcionário de uma instituição pública na Praia e que eventualmente não se está a seguir os protocolos, Jorge Noel avançou que não teve nenhuma informação da Delegacia de Saúde da Praia sobre este assunto e disse que vai averiguar o que está a passar.
Em relação as ilhas onde não se registaram casos se não se devia começar a aplicar testes, mas antes, o dirigente disse que os recursos necessários de diagnósticos de COVID19 vem do exterior que a técnica recomendada é bastante exigente e os recursos não permite este processo de momento.
Para as pessoas que viajam de uma ilha com caso para uma ilha sem caso utiliza-se o período de incubação de 14 dias em quarentena e os casos que foram identificados nas ilhas de São Vicente e de Santo Antão são importados já que as pessoas foram diagnosticadas durante o período de incubação e como não houve a circulação na comunidade não se pode imputa o caso a ilha onde a pessoa está neste momento, mas sim a ilha onde saiu.
Em relação ao registo de aglomerações de pessoas na Praia para atividade física, Jorge Noel disse que as pessoas devem se consciencializar para adotarem as medidas de prevenção e evitar a propagação da doença.
Em relação as pessoas que estão a espera dos resultados dos exames, encorajou as pessoas a ter paciência e aguardarem os resultados pois o exame é demorada
Em relação a amostra de São Nicolau esclareceu que em comunicação com o Delegado de Saúde da Ilha a amostra não se perdeu, mas sim houve uma pequena confusão com o barco que trouxe a amostra para Praia e o resultado deu inconclusivo e tendo repetido o teste o resultado deu negativo.
Jorge Noel garantiu que a grávida de São Nicolau foi atendida segundo os protocolos e teve apoio psicológico.
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