O Diretor Nacional de Saúde, Artur Correia e a Presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública, Maria da Luz Lima, atualizaram hoje durante a conferência de imprensa diária, os dados referentes as amostras do último domingo, já que os equipamentos do Laboratório de virologia estavam em manutenção.
Para começar, Artur Correia disse que corrige-se os dados positivos anunciados hoje, sendo 7 casos em vez dos 8 anunciados no Boletim epidemiológico.
Em relação as previsões da evolução de epidemia em Cabo Verde apresentou um gráfico, dizendo que verifica-se uma variação entre entre o dia 16 e o dia 20 de maio de 0.8 e 1.5, isto é que a evolução do nº de casos está perto da previsão seguida e está se a caminhar lenta na evolução da epidemia em Cabo Verde.
Segundo Artur Correia, das 103 amostras analisadas regista-se os seguintes dados:
Casos positivos: 7 sendo todos no concelho da Praia.
Casos suspeitos: 8 sendo 4 na Praia, 2 em Tarrafal, 1 em S. Vicente e 1 na Boa Vista.
Casos internados: 245, sendo que 7 estão internados no HAN e 2 inspiram mais cuidados, tem 2 pessoas internadas no Tarrafal, 1 em Santa Cruz, e 2 na Boa Vista.
Casos recuperados: 85 sendo 31 na Praia, 51 na Boa Vista e 3 em São Vicente.
Pessoas em quarentena: 360 sendo 257 na Praia, 27 em Santa Cruz, 9 em Tarrafal, 10 em São Lourenço dos Órgãos, 18 em São Vicente, 2 no Sal e 19 na Boa Vista.
Até hoje o país regista um total de 334 casos positivos, 85 recuperados, e 3 óbitos.
Em resposta a questão sobre as amostras da cadeia de São Martinho, o DNS disse que ainda não tem o resultado.
Referente a pergunta sobre que orientação que estão sendo dadas as pessoas que trabalham na recolha do lixo, Artur Correia disse que existem uma legislação que regulamenta este serviço e a Presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública, Maria da Luz Lima ainda acrescentou que esta questão está ser analisada ao nível da Instancia Nacional de Coordenação para uma só saúde, e que a ANAS e a Direção Nacional do Ambiente está a trabalhar numa orientação técnica sobre a matéria.
O Diretor Nacional da Saúde informou que no âmbito do Plano Nacional de Contingência, há orientações para que cada empresa ou instituições desenvolvam os seus próprios planos de contingência e que os siga a risca, para minimizar os riscos de transmissão e propagação do vírus.
Instado a comentar sobre o comportamento dos cabo-verdianos nesta terceira prorrogação do Estado de Emergência, Artur Coreia disse que desde várias epidemia vivenciada no país nomeadamente, cólera, dengue, zika etc. tem registado uma participação dos cabo-verdianos sempre que a sua saúde esteja em risco.