O balanço sobre a evolução epidemiológica do país, desta segunda-feira, foi feito pelo Diretor Nacional de Saúde, Artur Correia, acompanhado do Diretor do Gabinete para Assuntos Farmacêuticos, Bruno Santos, na habitual conferência de imprensa diária.
Segundo o anúncio feito pelo Diretor Nacional de Saúde, dando conta dos resultados das amostras analisadas até às 15 horas de hoje, o país regista:
Amostras analisadas: 320 a nível nacional, dos quais 210 no Laboratório de Virologia da Praia e 110 no Laboratório de Virologia de São Vicente.
Casos positivos: 54, sendo 23 em Santa Cruz, 22 na ilha do Sal e 9 na Praia.
Doentes ativos: 494 a nível nacional, dos quais 267 na Praia.
Recuperados: 440, sendo 364 na Praia, 53 na Boa Vista, 9 em Santa Cruz, 8 em São Vicente, 2 no Tarrafal de Santiago, 2 na ilha do Sal, 1 em Santa Catarina e 1 em Ribeira Grande de Santo Antão.
Casos suspeitos: 22, sendo 12 na ilha do Sal, 7 no Tarrafal de Santiago, 2 em Santa Cruz e 1 em Santa Catarina.
Pessoas internadas: 494, sendo 267 na Praia, 119 na ilha do Sal, 93 em Santa Cruz, 8 em Santa Catarina, 3 em Ribeira Grande de Santo Antão, 2 na ilha de São Vicente e 1 na ilha da Boa Vista.
Pessoas em quarentena: 1158, sendo 403 em Santa Cruz, 363 na ilha do Sal, 145 na ilha de São Vicente, 107 em Santa Catarina, 45 em Ribeira Grande de Santo Antão, 31 no Tarrafal de Santiago, 16 na Praia, 14 na ilha do Maio, 10 em São Filipe, 9 na ilha de São Nicolau, 8 em Porto Novo, 4 na ilha da Brava e 43 em São Domingos.
Resumidamente, o país contabiliza, até o momento, um total de 944 casos acumulados de COVID19, dos quais 440 recuperados, equivalente a uma taxa de 47,3%, e 8 óbitos, representando uma taxa de 0,94%.
O Diretor Nacional de Saúde, no balanço semana epidemiológica, informou que o país registou quase dois meses de estabilização em termos de evolução de novos casos, mas que de 25 de maio para frente houve um aumento, que poderá estar ligado com o fim do confinamento, o incumprimento das normas estabelecidas pelas autoridades e também o aumento de realização de testes rápidos e PCR.
Artur Correia informou ainda que, neste momento, a Cidade da Praia, a ilha do Sal e o Concelho de Santa Cruz são as localidades com maior foco de transmissão no país.
Conforme os dados que divulgou, de 15 a 21 do corrente, os bairros da Cidade da Praia que apresentou maior taxa de infeção foram Tira-Chapéu, seguido de Achada Santo António, Fazenda, Achada Grande Trás e Ponta d’Água.
O Diretor Nacional de Saúde realçou também que com a retoma dos voos domésticos, sobretudo a abertura da ilha de Santigo para outras ilhas, a partir do dia 30 de junho, é previsível que venha a surgir mais casos tanto nas ilhas que já têm registo da doença, quanto nas outras que ainda não registaram nenhum infeção, e admitiu que não será surpresa o surgimento de mais casos a nível nacional.
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