Conferência de imprensa sobre a COVID-19, de 12 de agosto de 2020

A atualização dos dados sobre a evolução epidemiológica da COVID-19 no país, desta quarta-feira, foi feita pelo Diretor do Serviço de Controlo e Prevenção de Doenças Prioritárias, Jorge Noel Barreto, na habitual conferência de imprensa.

Os resultados das amostras analisadas, até às 15 horas deste dia, foram os seguintes:

Amostras analisadas: 322, a nível nacional.

Casos positivos: 80, sendo 69 na Praia, 9 na Ilha do Sal, 1 em Santa Cruz e 1 em Ribeira Grande de Santiago.

Doentes ativos: 793, sendo o Concelho da Praia com 547 casos.

Casos recuperados: mais 24 pessoas receberam alta, nesta quarta-feira, dos quais 17 na Praia e 7 em Santa Cruz. Ao todo, contabiliza-se um total de 2172 casos acumulados de recuperados no país, até o momento.

Casos suspeitos: 33, sendo, 14 na Praia, 10 na Ilha do Sal, 2 em São Miguel, 1 em Santa Catarina, 1 em Santa Cruz, 1 em São Lourenço dos Órgãos e 1 na Ilha do Maio.

Pessoas em quarentena: 452.

Resumidamente, o país contabiliza, até o momento, um total de 3000 casos acumulados da COVID-19, dos quais 2172 recuperados, equivalente a uma taxa de 72,4%, e 33 óbitos, correspondente a uma taxa de letalidade de 1,1%.

Desse total de casos acumulados da COVID-19, distribuídos em 15 concelhos, o destaque vai para o Concelho da Praia, com um registo de 60% dos casos, seguido da Ilha do Sal com 16,7%, Santa Cruz com 8,7% e Santa Catarina com 4,3%.

Neste dia em que o país atingiu os 3000 casos acumulados da COVID-19, o Diretor do Serviço de Controlo e Prevenção de Doenças Prioritárias reforçou o apelo à população, para o cumprimento das medidas de prevenção.

“Quanto mais casos nós formos tendo, maior é a probabilidade de acontecer mortes, e nós não sabemos quem pode morrer. O mais frequente tem sido pessoas com mais idade, mas já tivemos óbitos entre os jovens e não sabemos quem poderá ter uma complicação pior e culminar com a morte. As instituições já têm feito muito trabalho e penso que as pessoas devem ter consciência do seu papel também. Nós não conseguimos combater esta situação ou, pelo menos, tentar reduzir o risco e o número de casos, se não tivermos em atenção as medidas de prevenção, que já estão mais do que conhecidas. Temos de ter uma mudança de atitude”, salientou.

Questionado sobre a probabilidade de os novos critérios de alta hospitalar estarem a passar uma mensagem duvidosa sobre a gravidade da doença, tendo em conta que os doentes assintomáticos, após 10 dias de isolamento domiciliar, estão a receber alta médica via telefone, Barreto respondeu o seguinte:

“São orientações, mas as delegacias de saúde devem analisar a forma como implementam essas orientações. Nós não temos recursos (equipamentos de proteção individual, ou até mesmo profissionais de saúde suficientes) para fazer uma avaliação de cada uma das pessoas, porque são muitas. As pessoas têm um seguimento, durante o período de isolamento, via telefone, mas isso tudo são recomendações, nomeadamente, da OMS e de outros organismos internacionais ligados à saúde”.  

para mais informação segue o video: https://www.facebook.com/ministeriodasaude.cv/videos/1591195164386776

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