O Primeiro-Ministro, acompanhado do Ministro da Indústria, Comércio e Energia, Alexandre Monteiro, e do Ministro da Saúde e Segurança Social, Arlindo do Rosário, visitou na manhã de hoje, o5, a empresa Confeções Alves Monteiro, onde pôde constatar “que a produção de máscaras comunitárias vai a um bom ritmo”. Ulisses Correia e Silva lembrou que o Governo criou um conjunto de incentivos fiscais e aduaneiros para que o custo de produção e de venda seja acessível aos cabo-verdianos, e garantiu que para as pessoas de Baixa Renda, o Estado irá facultar gratuitamente, as máscaras comunitárias.
“A disponibilização de máscaras vai fazer parte da cesta básica para as famílias que não podem comprar que estão identificadas no Cadastro Social Único e para pessoas com idade superior a 65 anos e que tenha algum problema de saúde cronica”, garantiu o Primeiro-Ministro, sublinhando que aqueles que podem comprar, devem fazê-lo, enquanto os servidores ou funcionários públicos, assim como os privados, que trabalham com atendimento ao público, em que o uso de máscaras é obrigatório, será mais um instrumento de trabalho a ser disponibilizado pela entidade patronal, seja ela pública ou privada.
O Primeiro-Ministro disse ainda que além dos donativos que o país tem estado a receber, o Governo tem feito investimentos e que, até 20 de maio, “terá 2 milhões e seiscentas mil máscaras cirúrgicas e profissionais disponíveis para determinadas e diferentes finalidades”. As máscaras cirúrgicas serão utilizadas por profissionais de saúde e outros que têm maior contacto com o risco, como proteção civil, polícias e bombeiros.
Em relação à capacidade de produção industrial nacional, além da Confeções Alves Monteiro, outras empresas na Praia e em São Vicente já manifestaram interesse e estão a preparar-se para brevemente arrancar a produção. Pelo que Ulisses Correia e Silva considera que duplicará a capacidade nacional de produção que atualmente é de 5000 máscaras dia.
“Há também uma dinâmica interessante da produção artesanal ou caseira no país que pode dar um contributo importante, desde que respeitem as orientações aprovadas pela ERIS e IGQPI”, apontou Correia e Silva, para quem, ficaram criadas as condições para se ter máxima proteção possível e saber conviver com o vírus que não vai desaparecer de um momento para o outro.