O Instituto Nacional da Saúde Pública em parceria com o UNICEF, promoveu na passada sexta-feira, 15, uma ação de formação sobre a comunicação de risco e o engajamento comunitário, destinada aos líderes comunitários e plataforma das ONG’s e seus associados, Cruz Vermelha de Cabo Verde visando reforçar a comunicação e sensibilização nas comunidades, mas sobretudo levar informações verdadeiras e harmonizadas às pessoas.
Esta ação de formação e capacitação faz parte de um conjunto de atividades previstas no plano de comunicação de risco e engajamento comunitário para prevenção resposta ao Covid19. Até o momento já foram realizadas cerca de 5 ações desta natureza envolvendo as associações comunitárias, lideres religiosos e organizações da sociedade civil.
Nesta última ação participaram 64 representantes as organizações da Sociedade civil articulado através da Plataforma das ONGs, e os representantes dos conselhos locais da Cruz Vermelha a nível nacional bem como os lideres comunitários dos bairros da capital.
Segundo a Presidente do Instituto Nacional da Saúde Pública, Maria da Luz Lima, que procedeu à abertura da formação, pretende-se com essa ação reforçar o processo de informação, educação e sensibilização da população sobre as medidas preventivas relativamente à COVID-19 e o reforço da consciencialização do risco nas comunidades.
“Esperamos que com essa ação conjunta com o UNICEF, possamos estar mais capacitados para fazer essa abordagem próxima das comunidades, com informações assertivas, e que consigamos a mudança de comportamento para a prevenção da COVID-19”, sublinhou.
Para UNICEF, parceira nesta ação, a intenção é colocar entidades credíveis no terreno para que levem às comunidades informações verdadeiras, através de uma linguagem simples, e fazer com que a população compreenda as orientações das autoridades sanitárias e passe a cumpri-las e a partilhá-las com outras pessoas.
No decorrer da formação foram abordados temas como: conceito da COVID-19; formas de transmissão; principais sintomas; precauções a ter em caso de desconfiança de contração da infeção; cuidados de prevenção e proteção; lavagem correta das mãos; uso correto de máscaras; distanciamento social; comunicação de risco (fatores e sucesso), entre outros.
De referir que esta formação com duração de aproximadamente três horas, foi ministrada via videoconferência, a partir do Senegal, e contou com mais de meia centena de participantes a nível nacional.