São elas o reforço de liquidez aos bancos comerciais e flexibilização das regras prudenciais por parte do BCV para assegurar que as instituições financeiras vão continuar a financiar as famílias e empresas, a possibilidade de atribuição de moratórias ou carência a particulares e a empresas no pagamento dos empréstimos bancários. Linhas de crédito para o reforço da liquidez das empresas disponibilizadas pelos bancos comerciais; parceria na realização das medidas de proteção às famílias, aos pequenos negócios e ao setor informal através de facilidades à abertura de contas bancárias e atribuição de cartões R24 aos beneficiários; Parceria na divulgação de informação de prevenção individual nos ATM’s (SISP) e uma Parceria na atribuição de seguros de vida aos profissionais de saúde e das forças de segurança, envolvidos no combate ao COVID-19, afirmou o Primeiro Ministro, para quem, as medidas foram tomadas de forma assertiva e rápida para mitigar os efeitos da crise.
Ulisses Correia e Silva que falava num encontro esta manhã, 06, com o sistema financeiro, entre os quais Bancos comerciais, o BCV, as seguradoras e o SISP, reafirmou que as medidas visam a proteção do emprego, do rendimento e das empresas, por via laboral e segurança social; fiscal e financeiro, orientadas para a manutenção do emprego e para a continuidade das empresas.
“Nossa finalidade única é proteger o rendimento das famílias, os empregos, através das empresas, com um sistema financeiro aberto a cobertura”, sublinhou.
Por outro lado, pediu uma especial atenção “as start ups, os pequenos negócios e as pequenas e microempresas que resultaram de uns dois anos para cá, beneficiando do ecossistema de financiamento com linhas de crédito contratualizadas. São muito frágeis e não podemos deixá-los morrer, especialmente porque têm jovens atrás, que criaram o autoemprego e empregaram outros”. As Câmaras Municipais, o poder mais próximo das pessoas, também beneficiarão das medidas em curso. “Vamos estender uma moratória às autarquias”.
Em tempos de crise, disse o Primeiro Ministro, é importante que o setor financeiro seja o baluarte da confiança para a economia sobreviver e poder recuperar.
“Não estamos numa situação normal, mas perante uma crise profunda em que a vida das pessoas é atingida, com o isolamento social, prevenção individual e restrições de atividades, assim como a vida das empresas em todas as dimensões e natureza é atingida, com quebra abrupta e profunda da atividade”, reiterou Correia e Silva, indicando que o “forte engajamento do setor financeiro é importante nesta fase e na fase do relançamento da economia”.